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entrevista com Suelen Ribeiro

“Quando tive a certeza de ter onde morar, entendi que poderia voar”

Moradora do Jardim da União fala sobre a emoção de ter ajudado a construir o bairro onde mora e como a sabedoria popular e a crença no outro podem nos salvar como sociedade. Por Larissa Saram

Suelen Ribeiro do Nascimento é moradora e líder comunitária no Jardim da União

“Eu tenho muito orgulho de ter construído um bairro”. A fala de Suelen Ribeiro do Nascimento no documentário Ocupa SP reverberou na minha cabeça por dias. Que tipo de sensação é essa, de colocar em pé uma estrutura tão complexa, com ruas, postes, praças? Um sentimento raro que, no caso da Suelen, partiu de uma angústia imensa, de uma vida toda: a de não ter onde morar.

O começo da trajetória da Suelen, hoje comunicadora popular e transformadora social, é a mesma de cerca de 575 mil pessoas da cidade de São Paulo que, sem ter como bancar um aluguel, buscam abrigo em ocupações. De acordo com dados da Secretaria Municipal de Habitação (Sehab), até agosto de 2023 foram identificadas mais de 115 mil famílias morando em 567 ocupações na capital paulista. São pessoas que acordam todos os dias num espaço improvisado, sem ter a certeza de que terão um lugar para dormir na noite seguinte.

No caso da Suelen, depois de passar por muitas ordens de despejo por reintegração de posse, ela ficou um bom tempo dependendo de amigos até ser acolhida pela comunidade do Jardim da União. Formada principalmente por mulheres chefes de famílias e mães solo, o grupo ocupou em 2013 um terreno no distrito do Grajaú, zona sul de São Paulo. Em pouco tempo, descobriram que o território pertencia à Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano do Estado de São Paulo (CDHU) e estava há anos sem uso. Com muita organização e estratégia, dividiram os lotes, construíram as casas, as ruas, escolheram os nomes para elas. Levantaram os postes, criaram os espaços de convivência e lazer. E provaram que o saber popular e a coletividade são tecnologias poderosas, com força para transformar a vida de muita gente.

Na conversa a seguir para o Mulheres e a Cidade, Suelen detalha as etapas de construção do Jardim da União e fala sobre o quanto o discurso atual sobre o fim do mundo não cabe para quem mora nas periferias.

Suelen e as crianças da ocupação Cacique Verón

Larissa Saram: Como foi a sua chegada ao Jardim da União?
Suelen Nascimento:
Cheguei vindo de outra ocupação, a Cacique Veron [​​entre Parelheiros e Jaceguava, Zona Sul de São Paulo], onde fazia um trabalho com as crianças. Fui despejada, não tinha como pagar aluguel e fiquei sem moradia. Foi lá que começou de fato a minha formação enquanto ser humano. 

“Valorizo muito o saber popular porque esses espaços de vivência comunitária formam a gente enquanto cidadão, enquanto figura política. Essa sabedoria está desde as obras, as construções das casas, até a tia que vende o geladinho, a benzedeira da quebrada. Aonde tem gente, aonde tem periferia, tem formação”

LS: Por que você diz isso?
SN:
Não tenho formação acadêmica. Estou numa jornada infinita de entrar na faculdade, sair da faculdade, não completa curso, vai e volta. Em contrapartida, valorizo muito o saber popular porque esses espaços de vivência comunitária formam a gente enquanto cidadão, enquanto figura política. Essa sabedoria está desde as obras, as construções das casas, até a tia que vende o geladinho, a benzedeira da quebrada. Onde tem gente, onde tem periferia, tem formação. E por isso costumo dizer que o Jardim da União sempre foi e vai continuar a ser o meu maior campo de pesquisa e de atuação. O diploma que o Jardim da União me oferece todo dia é mais do que 5 ou 6 anos numa faculdade, sabe?

LS: E como foi o dia que você chegou lá?
SN:
Olha, foi babado, viu? O Jardim da União foi fundado em 12 de outubro de 2013 e eu cheguei lá no começo de 2015. Antes, eu estava nessa ocupação que falei e quando ela caiu, parte das famílias foi para o Jardim da União. Eu fui também, mas não para morar definitivamente, até porque já tinha a quantidade fechada de famílias lá. Eu ficava indo e voltando, estava na dependência de sempre ter alguém para me abrigar. Até que a própria comunidade me acolheu, me oferecendo um barraco. Eu sabia que tinha uma creche comunitária lá que tava desativada e também como funcionava para seguir desenvolvendo alguma coisa com as crianças, assim como fazia no Veron. Desde então, toco um monte de projetos com os adolescentes e com as crianças da comunidade. Durante todo esse período eu curei várias dores, várias perdas.

Registro dos mutirões de abertura do Jardim da União

LS: Você se sente à vontade para contar do que se curou?
SN:
Até 2022, que foi quando a gente entendeu que não ia mais sofrer nenhum tipo de despejo, comecei a me entender. Porque até ali a minha vida inteira foi vivendo sob ordem de despejo, reintegração de posse. Viver assim é como um grande trator que só vai passando, sobretudo quando você tá em um espaço de vulnerabilidade, na periferia, quando você tá sem acesso a muitas coisas. Quando chegou em 2022, que a gente recebeu regulamentação de área, foi como se tivesse tirado uma sombra da minha cabeça. Aí comecei a me dar chance de observar coisas que não observava antes e entendi que precisava de carinho, de ouvir um “eu te amo” vindo não só de relacionamentos amorosos. Acredito verdadeiramente que é possível transformar uma quebrada em uma comunidade, construir do zero alguma coisa, que seja pra gente, de acordo com a nossa necessidade. E a gente tá junto pelo o BO. A gente tá com pelo perrengue. Então, por que a gente não pode nós mesmos fazer as coisas? Aí eu comecei a entender, sabe? Do quê eu sentia falta na infância, tanto física como emocional. Saneamento básico, um banheiro decente para usar, um espaço para colocar as minhas calcinhas.

“A alegria, a luta de uma comunidade que se ergue o zero, o senso de coletividade, de pertencimento era algo que nunca tinha sentido. Quando você tá na precariedade, você só quer sair para  buscar alguma coisa melhor. E no Jardim da União foi exatamente o contrário, quanto mais fui ficando, mais as coisas foram se solucionando positivamente”

LS: Você nunca tinha tido isso?
SN:
Sempre morei em moradias precárias. Quando era um barraco de madeira, tinha só um cômodo e dormia todo mundo junto, eu, minha mãe, meu pai, meu irmão, zero privacidade. Meu pai tinha um problema grave de alcoolismo, jogo. E minha mãe era dependente emocional, corremos muito pelo mundo atrás dele. Quando cheguei no Cacique Veron, já adulta, comecei a entender que, enquanto pessoa, poderia ser uma agente transformadora. Não só para me curar, mas para oferecer para outra pessoa esse abraço de acolhimento, de carinho, de afeto. A alegria, a luta de uma comunidade que se ergue o zero, o senso de coletividade, de pertencimento era algo que nunca tinha sentido. Quando você tá na precariedade, você só quer sair para  buscar alguma coisa melhor. E no Jardim da União foi exatamente o contrário, quanto mais fui ficando, mais as coisas foram se solucionando positivamente.

LS: Isso é muito grandioso! Além de atuar com as crianças, qual foi a sua participação na construção do bairro?
SN:
 O processo da auto-urbanização da comunidade teve início em 2017. Foi depois que a Rede Extremo Sul, que era um movimento popular formado por advogados, gente da Academia, saiu de cena. Eles entregaram pra gente muito conhecimento, princípios que, até hoje, são nossa Bíblia. A partir daí, a ocupação começou a ser autogerida pelas lideranças que moravam lá, a maior parte, mulheres. Participei de tudo. Primeiro fizemos um reconhecimento da própria comunidade porque até então, a gente não sabia quantas pessoas moravam lá. Fizemos o nosso primeiro censo, entendemos que a comunidade era formada majoritariamente por mulheres. E elas são maioria também à frente de todos os projetos, oficina de costura, cooperativa. As famílias são vindas da Bahia, Ceará e algumas, de Minas Gerais. Depois de um tempo, a gente recebeu imigrantes também. 

LS: E depois dividiram os lotes?
SN:
Sim, fizemos um mapeamento. Não tínhamos recursos, então fomos buscar gente especializada dentro da comunidade. Precisávamos saber o tamanho do território e quem faz esse trabalho é um topógrafo. Descobrimos que tínhamos um na comunidade, o Thiago. O problema é que a documentação dele estava irregular por falta de pagamento. Fizemos uma assembleia, comunicamos os moradores e todos concordaram em fazer um rateio para pagar essa dívida. O Thiago montou uma equipe com jovens do próprio Jardim União e a cada mês um morador pagava R$20 para financiar esse trabalho. Entendemos que estávamos gerando emprego dentro da comunidade. Fizemos a divisão dos lotes. Cada um ficou com um terreno de 90m2. Então iniciamos os mutirões. Todo domingo, todo mundo ajudava na abertura das ruas. Era nós por nós, na enxada mesmo. Dividimos grupos, um para cavar, outro para fazer o café, outro para ir registrando o processo. Foi tão rico para mim! Hoje, quando olho a minha galeria de fotos, penso que daria para fazer uma grande exposição. E aí eu fico honrada porque fiz parte desse processo, não só de pôr a mão na massa e abrir uma rua, por exemplo, ou escolher um nome para ela, mas de ver essas pessoas fazendo isso com amor, sabe? Manter todo mundo engajado, por 4 anos, dessa maneira, é muito difícil. Tem a necessidade, claro, mas é fácil se acomodar.

LS: Claro! Fazer um trabalho desse, puxado para caramba, num domingo, que geralmente é o único dia que as pessoas têm para descansar. É a força do coletivo, né!?
SN:
Exatamente. E eu não sei explicar o que é isso, essa força para continuar e se manter com garra, com vontade de fazer. É diferente, é raro. Por isso que eu digo que esse processo me formou mesmo como pessoa, como cidadã. O Jardim da União é um exemplo muito vivo de que dá para fazer acontecer com a força do trabalhador.

“Por várias vezes, a gente tinha que definir em assembleia quem seriam as lideranças de cada grupo e cada rua precisava ter uma. E era sempre uma mulher que se colocava à disposição de ficar na responsa. Temos esse ímpeto de fazer, de não se deixar abalar por nada”

LS: Você comentou que a maior parte das lideranças é de mulheres. Acha que isso fez diferença em todo esse processo de construção do bairro?
SN:
Sim! Elas estavam no comando organizativo, e acho que pra gente é mais fácil lidar com isso, e não só de organizar, mas de ouvir o outro, sabe? Por várias vezes, a gente tinha que definir em assembleia quem seriam as lideranças de cada grupo e cada rua precisava ter uma. E era sempre uma mulher que se colocava à disposição de ficar na responsa. Temos esse ímpeto de fazer, de não se deixar abalar por nada. E pra gente se sentir fortalecida, criamos reuniões dos grupos de trabalho para desabafar, colocar pra fora. Ter esse espaço de apoio com outras mulheres foi importante. E até hoje isso é muito vivo. Antes era grupo de trabalho para de fato pegar na enxada e abrir na rua. Hoje é um grupo de eventos para fazer festas na comunidade. 

LS: Quais são os vínculos e as relações que te sustentam nessa caminhada?
SN:
Acho que posso dividir em três eixos principais. Tem a minha relação com as crianças, têm a minha relação com as meninas adolescentes, que a gente se encontra todo fim de semana para fazer alguma coisa, nem que for só trocar ideia, e a minha relação com a velha guarda. Todas as minhas amizades dentro da comunidade são com as mulheres que fundaram aquele bairro.

LS: Não sabia que o Jardim da União tinha sido fundado por mulheres.
SN:
Sim, a maioria mulheres. Tem a Ivone, a dona Arlene, as mil donas Marias. São mulheres que fundaram a comunidade e estão lá até hoje à frente de diversos projetos, seja do time de futebol, do terreiro da Umbanda, fizeram até um hino para a comunidade. Elas são matriarcas mesmo, sabe? Ter a oportunidade de viver com essas mulheres é incrível porque eu só aprendo. E aí quando vou dialogar com as adolescentes, tudo que aprendo com as mais velhas, converso com as mais novas. E aí é esse ciclo assim, infinito.

LS: Você contou que passa a maior parte do seu tempo livre no Jardim da União. É uma escolha ou é porque a mobilidade é difícil?
SN:
É uma escolha. Prefiro estar lá porque sempre tem coisas para fazer. Se não for alguma coisa com as crianças, vai ser com os jovens. Se vejo que tem uma oportunidade, promovo alguma coisa, cinema de rua, atividade na biblioteca. Tenho a sensação de que quando acaba qualquer uma dessas atividades, por mais simples que elas sejam, é como se eu me sentisse mais leve. Queria ter encontrado esses espaços de acolhimento, de falar como foi o meu dia, quando era criança. Não tive, era cruel. Tem coisas que fazem a gente se mover e a luta é movimento, a luta não é estática. Para conquistar as coisas no coletivo, individual, a gente precisa se movimentar. E eu gosto disso, eu gosto do coletivo, gosto de fazer as coisas acontecerem. Até pouco tempo atrás a minha única preocupação era ter onde morar. E aí quando eu tive a certeza de ter onde morar, entendi que poderia voar. Ampliar muitos horizontes.

“Ver uma comunidade com esse senso de pertencimento, com essa trajetória de luta, se dividir por conta de partido político (…) Antes era o Jardim da União por inteiro, hoje é a parte de baixo e a parte de cima. É uma história que estão tentando escrever por cima de uma linda história, sabe? É um apagamento histórico, de uma violência gigantesca”

LS: Como é hoje a força política dentro do Jardim da União?
SN:
Na disputa pela terra, não existe espaço vazio. Sempre vai ter alguém querendo ocupar. Gente de boa fé e gente de má fé, né? Em dezembro, saí da Associação de Moradores. Continuo atuando, mas enquanto moradora. Comecei a sentir que era um ambiente que me limitava por questões políticas. Quando chega nesse ponto, as outras coisas não viram nada. Entendi que podia fazer mais do que estar fechada dentro de uma organização. Até 2019 não aceitávamos nenhum partido político. Aí vimos que era importante estarmos mais abertos. Hoje há a atuação de várias forças, de partidos, de igrejas. Foi aí que entendi que tinha que sair fora, sou um ser humano livre, quero fazer coisas que são relevantes para a transformação desse território aqui. Ver uma comunidade com esse senso de pertencimento, com essa trajetória de luta, se dividir por conta de partido político… Talvez, se não tivéssemos permitido essa entrada, hoje conseguiríamos viver melhor. Antes era o Jardim da União por inteiro, hoje é a parte de baixo e a parte de cima. É uma história que estão tentando escrever por cima de uma linda história, sabe? É um apagamento histórico, de uma violência gigantesca. Como é que eu apago a história de mulheres incríveis, que fizeram uma luta tremenda para levantar aquele lugar? Da lona pro madeirite, do madeirite para a alvenaria, da alvenaria para as casas, as ruas, toda essa estrutura? As coisas vão se transformando e as relações políticas também. A gente tá vivendo esse apagamento histórico, essa apropriação, esse oportunismo. É natural que aconteça, só que a maneira que a gente lida com isso é o que dita as regras, né? Como a comunidade se comporta.

Excursão para o Museu da Língua Portuguesa organizada para as crianças do Jardim da União pela Suelen

LS: Você falou em violência. Quais outras violências precisou enfrentar?
SN:
Enquanto estava na Associação, não me sentia segura. Sofri muitas ameaças. Quando dividimos os lotes, os espaços coletivos foram abertos, para o campo, para a praça, para a horta, mas ainda não estavam cercados. E alguém olhou e falou: “Para que horta, se pode virar lote e eu ganhar dinheiro com isso?”. Então, a relação com os vizinhos durante muito tempo foi bem complicada. Saía pra rua e ouvia gente gritando que a minha cova já estava aberta. Por muito tempo isso mexeu com a minha mente. Colocava um monte de saco de cimento na porta de casa para ninguém entrar à noite. Só parou quando terminamos a divisão dos lotes e eles entenderam que não tinha mais espaço para abrigar ninguém. Aí apaziguou.

LS: E hoje?
SN:
Eu me sinto segura aqui, mas há conflitos com outros bairros, porque tem gente que  não entende a dificuldade que é morar numa ocupação. Durante muito tempo, as crianças não podiam brincar na quadra do bairro vizinho porque dava confusão. Durante muito tempo não tínhamos nenhum tipo de recurso. Ônibus até hoje a gente não tem, mas não tinha nem coletivo. Para conseguir acesso aos serviços, precisava do comprovante de endereço e até tudo ser regularizado, não tinha. Ninguém conseguia matricular o filho na escola, passar por uma consulta no posto. Tivemos que nos organizar e eleger um morador daqui para fazer parte do Conselho Gestor de Saúde. Esperamos chegar as eleições e mobilizamos a comunidade para votar nesse representante. Conseguimos um agente de saúde, mas como ele não era daqui, não queria entrar. Nos organizamos para que moradores do Jardim da União pudessem ser agentes de saúde. Pela pressão, conseguimos colocar dois. Tudo foi um processo difícil, tivemos que utilizar muita estratégia. Mas a vida inteira foi assim, se não tem acesso ao posto, a gente vai atrás, se não tem acesso a isso, a gente vai atrás. 

“Espero, de verdade, que a União seja exemplo para outras comunidades, para outras associações, para outras mulheres, de que é possível. No final das contas, sempre vai ser nós por nós”

LS: O que você espera para o futuro do Jardim da União?
SN:
Espero que a gente consiga se desenvolver e fazer um resgate histórico para não deixar morrer. Essa história de luta, de união, de igualdade, de perseverança, de acreditar no povo trabalhador, sabe? De acreditar que a gente pode fazer as coisas acontecerem. Que a gente consiga passar esse senso de pertencimento para as gerações que tão vindo. Espero, de verdade, que a União seja exemplo para outras comunidades, para outras associações, para outras mulheres, de que é possível. No final das contas, sempre vai ser nós por nós.

LS: Todas as vezes que converso com alguém que vive em contexto periférico, há um discurso de esperança que se contrapõe aos anúncios de fim de mundo. Como você acha que a nossa sociedade vai sobreviver?
SN: A alternativa é acreditar no outro. A gente é ser coletivo, é impossível viver e só pensar em mim. Precisamos do outro para qualquer coisa que a gente se proponha a fazer. É a partir desse elo que tudo fica mais fácil, rápido. E se radicalizando também. A gente tem muita raiva. Tá enchendo o pote, mais cedo ou mais tarde isso vai explodir. Só que antes disso acontecer, precisamos nos unir. Pra gente conseguir transformar alguma coisa de fato, melhorar a situação de quem tá nos extremos da cidade, a gente tem que se unir. Todo mundo.

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